sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

"O bom das segundas-feiras, do primeiro dia de cada mês, e do primeiro do Ano, é que nos dão a ilusão que a vida se renova... Que seria de nós se a folhinha marcasse hoje o dia 713.789 da era Cristã?"


Mário Quintana

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Estamos em reforma. 


Retiraremos este post e atualizaremos esse blog, assim que as devidas manutenções forem feitas e tivermos novas ideias de postagem.


Atenciosamente,


Gisele Moro e Seu Alter Ego
Hipertexto

O que é hipertexto? Termo criado por Theodore Nelson nos inícios dos anos 60, faz referência a um modelo de texto em formato digital. Apesar da criação aparentemente jovem do termo, as primeiras manifestações hipertextuais aconteceram nos séculos XVI e XVII, através dos manuscritos e marginálias. No hipertexto, ocorre o agregamento de outras informações através de hiperlinks, possibilitando desta maneira diversas formas de se fazer uma “leitura” que possuí início, meio e fim, mas que não segue a linha da narrativa linear.
Por não exigir que se “leia” um determinado “texto” de “maneira corrida”, a hipertextualidade fornece uma ideia de liberdade e de escolha, já que o “leitor” pode escolher qual o caminho seguirá para a leitura completa – ou não – de determinado assunto.
Por que as aspas nas palavras leitura, leia, texto e leitor? Porque hipertexto não é encontrado somente em leituras textuais digitais. Em alguns livros, games, filmes e em certos programas também podemos notar a presença da hipertextualidade. Se um livro ou um filme oferecem mais de uma opção para o final da história, se o jogo de vídeo game der a opção de pausar o jogo e ler sobre o personagem com o qual você está jogando, ou se um programa de televisão possibilitar que o telespectador ligue para ajudar a decidir o final do programa, como por exemplo, no extinto “Você Decide” da Rede Globo ali também o hipertexto está presente.

Segue "modelito" feito no Corel:


O mestre e seus discípulos

TAZ – Zona Autônoma Temporal
Hakim Bey

Começando pelo autor. Hakim Bey, de acordo com o Wikipédia (site que um dos meus professores geralmente detesta que seja usado como referência) é o “pseudônimo de Peter Lamborn Wilson, historiador, escritor e poeta, pesquisador do Sufismo, bem como da organização social dos Piratas do século XVII, teórico libertário cujos escritos causaram grande impacto no movimento anarquista das últimas décadas do século XX e início do século XXI”...e desde de 22 de novembro de 2011, meu ídolo.
Colaboradores para o surgimento desta paixão repentina: Marcelo Wasserman, professor de Tecnologia em Comunicação Social, que resolveu obrigar seus alunos a lerem “TAZ”, e Eliane Fronza, minha prima, CDF, jornalista, pirata, minha “guia” na descoberta do que há de bom no mundo virtual e, entre outras coisas, “seguidora” de Hakim Bey.
Partindo para a obra – TAZ: Zona Autônoma Temporal – um livro alucinógeno, eu juro.
Vou tentar descrever a sensação que tive ao ler TAZ. Eu não li o livro, alguém contou a história para mim, enquanto me levou à viajar pela história, pelo tempo e pelo não tempo. Um mestre e seu novo discípulo iniciam uma viagem de volta no tempo. Passam por navios piratas, juntam-se a pequenos motins, frequentam celebrações na Idade Média, assistem de perto fatos históricos, vivem filosofias e retornam ao tempo atual através do ciberespaço, e então, com a mesma velocidade com que a energia percorre os fios condutores e acende uma lampada ao ter um interruptor tocado , tudo desaparece, nada fica, à exceção da agradável sensação de dever cumprido. Assim é a TAZ.
Finalizando. Não, eu não usei nenhuma droga enquanto lia o livro. Não, eu não vou contar nada além disso para você. E sim, é bem provável que você viva uma sensação bem parecida com a minha, talvez a descreva de maneira diferente, se puder sentir as 40 páginas de um livro que você não vai esquecer. 
Eu vi, mas não vi

Internet! Nela, sites, e-mails, músicas, filmes, blogs, redes sociais, informação, informação, informação. O tempo todo a todo o tempo!
Já viu seus e-mails hoje? Checou as atualizações de todas as suas redes sociais? E falando em redes sociais, viu aquela surgida recentemente? Recentemente, eu digo, há menos de uma hora? Não está conectada no seu suporte de bate – papo? Onde você está? Você já leu sobre este assunto? E aquele? E aquele outro? Está por fora? Oras, em que mundo vocês vive???
O dia tem 24 horas, dessas eu poderia jurar que aproximadamente oito eu gasto em função da Internet. Se não de forma “corrida”, “quebrada”, mas de alguma maneira eu estou lá. No meu mundinho paralelo. Então, aproximadamente oito horas diárias da minha vida são dedicadas a isto no qual escrevo agora, computador. Mas o computador por si só, não tem graça. Viva a tecnologia, e a “graça alcançada” com o advento da Internet!
Nessas oito horas quanta informação bombardeia meu cérebro? Não sei. E nem sei se quero saber. O exagero sempre me assusta. Exagero? Mas eu ainda estou por fora das últimas notícias! E há o risco de eu conhecer o novo, quando ele já for velho.
Pois bem, que me critiquem os “cibernéticos constantes”, mas minha cabeça não suporta tanta informação. Minha memória não da conta de armazenar tantos dados, tanta coisa, tanta coisa, tanta coisa. Todo esse muito, muitas vezes é nada. Porque muitas vezes, tudo que eu li, que eu vi, eu não “guardei”. Eis aqui um paradoxo! Eu li mais, vi e aprendi mais, e ao mesmo tempo fiz tudo isso menos. Perguntem onde eu salvo a maioria das coisas que vejo na “rede”? Ali. Ali mesmo, na rede. No máximo uso um estepe: uma pasta no computador, um pen drive, ou um bloco de notas.
Uma vez, eu precisava usar o cérebro para guardar um texto inteiro. Atualmente, se eu lembrar de uma frase, uma expressão, por menor que seja, o resto, o “Google faz”.
Eu possuo mais conhecimento. Mas ele está mais fora do que dentro de mim.
E eu passo as oito horas do dia recebendo informações...
As vezes me sinto como um personagem do filme “Pulse”, prestes a perder a vida, contaminada por um vírus mortal vindo de um mundo paralelo, que infectou computadores e celulares, e estes não podem ser desligados...
Já desligou seu computador hoje? Deixou de lado o seu celular por pelo menos uma hora? Já parou pra ver se está chovendo ou fazendo sol lá fora? Lembra de ouvir um passarinho cantando? Abraçou sua mãe? Comeu sentada na mesa de jantar e não na do computador?
Se tiver respondido não para mais de uma dessas perguntas, cuidado! O vírus já está em você! E a constatação: você mesmo deixou ele crescer em você, quando passou a viver mais virtualmente do que fisicamente.

PS: eu não sou uma apocalíptica do mundo virtual, eu apenas faço questão de poder continuar vivendo de verdade, sentindo de verdade, todas as dores, amores, alegrias e tristezas, que só a realidade que eu posso “tocar” pode me dar. E não, não tente me convencer que isso eu posso ter via “touch screen”.


segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Eu fiz um blog a força...


Na época do "colééégio", quando ao invés de "ir para o intervalo" eu " saia para o recreio", e para isso eu precisava esperar "dá o sinal", minhas tarefas e temas de casa eram bem fáceis. Coisas como ler um texto e responder algumas perguntas, fazer algumas páginas de cálculos e lá de vez em quando construir uma maquete, eram propostas dadas pelo professor como métodos de avaliacão. Era tudo muito simples. Caderno, papel, caneta, lápis, borracha, as vezes guache, tesoura e cola eram geralmente minhas ferramentas de estudo. E eu reclamava. Ah!E como eu reclamava na época que "tudo era fácil e eu nem sabia."
Passaram-se os anos, eu sai do "colééégio" e entrei para a faculdade. E na faculdade algumas coisas são diferentes. Inclusive as tarefas e temas de casa.
Nas tarefas de hoje em dia, eu quase nao preciso fazer cálculos, já que o curso que faço, nao está no campo das exatas. Eu ainda respondo perguntas referentes a textos, mas geralmente os texos, sao livros. Até o momento, nada de construir maquetes...mas que tal entao, criar um blog? Esse foi o "tema de casa" da minha 2a aula de Tecnologia em Comunicaçao Social. E eu nao tive a opçao de nao faze-lo, já que o blog no qual escrevo neste momento, servirá como método de avaliçao dessa disciplina, neste semestre.
Eu já tinha pensando alguma vezes em ter um blog, mas desistia da ideia quando eu pensava que minha criatividade nao é suficientemente desenvolvida a ponto de manter um blog atualizado.
Mas enfim, agora que tenho um novo "Tamagotchi*", vou cuidar dele, alimentá-lo e atualizá-lo enquanto ele continuar servindo como meio de avaliaçao, ou enquanto existirem ideias na minha cabeça.
Entao, come on baby! Quem sabe uma hora dessas, tu nao encontra algo interessante por aqui ;)

*Tamagothi: Se por acaso alguém nao tiver tido um, ou nao souber o que isso é, segue link para consulta:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Tamagotchi

E falando em "come on baby", sugiro ouvir Doors, faz bem para o espiríto.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Oralidade


Oralidade é o método de transmissão de conhecimentos através da fala. Nos primórdios tempos da vida humana, o homem comunicava-se através de gestos e grunhidos. Com o surgimento da fala, passou a comunicar-se e transmitir seus conhecimentos através dela. Vamos exemplificar.
Já assistiu 10.000 A.C? Eu assisti. O filme é chato, não tem uma “moral da história” interessante e pelo menos para mim, não agregou conhecimento nenhum. O engraçado é que lembrei dele durante a aula sobre oralidade, quando o professor contava uma história mais ou menos assim: “havia uma anciã numa tribo que detinha o conhecimento. Num “belo dia” a anciã decidiu que ia passar aos integrantes dessa tribo, tudo o que sabia. Mas antes disso, ia dar uma voltinha. Foi então a anciã feliz da vida dar a sua voltinha. E tudo transcorria bem até que... nhac!Um enorme tigre comeu ela!Fim.”
Em 10.000 A.C, tem uma cena onde “D'Leh” o mocinho do filme, o guerreiro mais sábio e mais experiente, precisa enfrentar um mamute e matá-lo para que se cumpra a profecia que vai fazê-lo casar-se com sua amada Evolet e salvar sua tribo. D´Leh saia-se muito bem, enfrentando com sua lança, as enormes presas do “mamutezão”. Porém, em um determinado momento, o mamute consegue tirar a lança de D'Leh, e, se não fosse pelo roteiro do filme, neste momento seria o fim de D'Leh. O mamute não matou D'Leh. Mas e se tivesse matado?Como as pessoas de sua tribo iriam aprender dele as técnicas de caça, se não havia nenhuma pintura ou escritura a respeito?Penso, que por um caso como esse do protagonista do filme 10.000 A.C, ou da anciã que o tigre comeu, alguém percebeu que precisava criar algo, através do do qual pudesse deixar registrado coisas importantes da vida. E assim surgiram as pinturas, depois a escrita e assim por diante...