O mestre e seus discípulos
TAZ – Zona Autônoma Temporal
Hakim Bey
Começando pelo autor. Hakim Bey, de acordo com o Wikipédia (site que um dos meus professores geralmente detesta que seja usado como referência) é o “pseudônimo de Peter Lamborn Wilson, historiador, escritor e poeta, pesquisador do Sufismo, bem como da organização social dos Piratas do século XVII, teórico libertário cujos escritos causaram grande impacto no movimento anarquista das últimas décadas do século XX e início do século XXI”...e desde de 22 de novembro de 2011, meu ídolo.
Colaboradores para o surgimento desta paixão repentina: Marcelo Wasserman, professor de Tecnologia em Comunicação Social, que resolveu obrigar seus alunos a lerem “TAZ”, e Eliane Fronza, minha prima, CDF, jornalista, pirata, minha “guia” na descoberta do que há de bom no mundo virtual e, entre outras coisas, “seguidora” de Hakim Bey.
Partindo para a obra – TAZ: Zona Autônoma Temporal – um livro alucinógeno, eu juro.
Vou tentar descrever a sensação que tive ao ler TAZ. Eu não li o livro, alguém contou a história para mim, enquanto me levou à viajar pela história, pelo tempo e pelo não tempo. Um mestre e seu novo discípulo iniciam uma viagem de volta no tempo. Passam por navios piratas, juntam-se a pequenos motins, frequentam celebrações na Idade Média, assistem de perto fatos históricos, vivem filosofias e retornam ao tempo atual através do ciberespaço, e então, com a mesma velocidade com que a energia percorre os fios condutores e acende uma lampada ao ter um interruptor tocado , tudo desaparece, nada fica, à exceção da agradável sensação de dever cumprido. Assim é a TAZ.
Finalizando. Não, eu não usei nenhuma droga enquanto lia o livro. Não, eu não vou contar nada além disso para você. E sim, é bem provável que você viva uma sensação bem parecida com a minha, talvez a descreva de maneira diferente, se puder sentir as 40 páginas de um livro que você não vai esquecer.
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