segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Eu fiz um blog a força...


Na época do "colééégio", quando ao invés de "ir para o intervalo" eu " saia para o recreio", e para isso eu precisava esperar "dá o sinal", minhas tarefas e temas de casa eram bem fáceis. Coisas como ler um texto e responder algumas perguntas, fazer algumas páginas de cálculos e lá de vez em quando construir uma maquete, eram propostas dadas pelo professor como métodos de avaliacão. Era tudo muito simples. Caderno, papel, caneta, lápis, borracha, as vezes guache, tesoura e cola eram geralmente minhas ferramentas de estudo. E eu reclamava. Ah!E como eu reclamava na época que "tudo era fácil e eu nem sabia."
Passaram-se os anos, eu sai do "colééégio" e entrei para a faculdade. E na faculdade algumas coisas são diferentes. Inclusive as tarefas e temas de casa.
Nas tarefas de hoje em dia, eu quase nao preciso fazer cálculos, já que o curso que faço, nao está no campo das exatas. Eu ainda respondo perguntas referentes a textos, mas geralmente os texos, sao livros. Até o momento, nada de construir maquetes...mas que tal entao, criar um blog? Esse foi o "tema de casa" da minha 2a aula de Tecnologia em Comunicaçao Social. E eu nao tive a opçao de nao faze-lo, já que o blog no qual escrevo neste momento, servirá como método de avaliçao dessa disciplina, neste semestre.
Eu já tinha pensando alguma vezes em ter um blog, mas desistia da ideia quando eu pensava que minha criatividade nao é suficientemente desenvolvida a ponto de manter um blog atualizado.
Mas enfim, agora que tenho um novo "Tamagotchi*", vou cuidar dele, alimentá-lo e atualizá-lo enquanto ele continuar servindo como meio de avaliaçao, ou enquanto existirem ideias na minha cabeça.
Entao, come on baby! Quem sabe uma hora dessas, tu nao encontra algo interessante por aqui ;)

*Tamagothi: Se por acaso alguém nao tiver tido um, ou nao souber o que isso é, segue link para consulta:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Tamagotchi

E falando em "come on baby", sugiro ouvir Doors, faz bem para o espiríto.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Oralidade


Oralidade é o método de transmissão de conhecimentos através da fala. Nos primórdios tempos da vida humana, o homem comunicava-se através de gestos e grunhidos. Com o surgimento da fala, passou a comunicar-se e transmitir seus conhecimentos através dela. Vamos exemplificar.
Já assistiu 10.000 A.C? Eu assisti. O filme é chato, não tem uma “moral da história” interessante e pelo menos para mim, não agregou conhecimento nenhum. O engraçado é que lembrei dele durante a aula sobre oralidade, quando o professor contava uma história mais ou menos assim: “havia uma anciã numa tribo que detinha o conhecimento. Num “belo dia” a anciã decidiu que ia passar aos integrantes dessa tribo, tudo o que sabia. Mas antes disso, ia dar uma voltinha. Foi então a anciã feliz da vida dar a sua voltinha. E tudo transcorria bem até que... nhac!Um enorme tigre comeu ela!Fim.”
Em 10.000 A.C, tem uma cena onde “D'Leh” o mocinho do filme, o guerreiro mais sábio e mais experiente, precisa enfrentar um mamute e matá-lo para que se cumpra a profecia que vai fazê-lo casar-se com sua amada Evolet e salvar sua tribo. D´Leh saia-se muito bem, enfrentando com sua lança, as enormes presas do “mamutezão”. Porém, em um determinado momento, o mamute consegue tirar a lança de D'Leh, e, se não fosse pelo roteiro do filme, neste momento seria o fim de D'Leh. O mamute não matou D'Leh. Mas e se tivesse matado?Como as pessoas de sua tribo iriam aprender dele as técnicas de caça, se não havia nenhuma pintura ou escritura a respeito?Penso, que por um caso como esse do protagonista do filme 10.000 A.C, ou da anciã que o tigre comeu, alguém percebeu que precisava criar algo, através do do qual pudesse deixar registrado coisas importantes da vida. E assim surgiram as pinturas, depois a escrita e assim por diante...